“There was a boy, a very strange enchanted boy. They say he wandered very far, very far, over land and sea… This he said to me: the greatest thing, you’ll ever learn, is just to love and be loved in return.”
Incrível como pessoas encantadas possuem o dom de transpassar a barreira física dos corpos. Elas aportam no coração de estranhos por serem sonhos, por estarem onde se busca, por fazerem acontecer os ideais (ao invés de escondê-los ou mostrá-los apenas no plano das idéias e da retórica).
Não há mídia que dê voz ao sentimento. É o sentimento que dá voz à mídia. Essa corrente intriga alguns e comove muitos, por ser tecida de amor.
Eu conheci um rapaz (estranho e encantador rapaz) que foi fundo na alma de quem dele se aproximava. Ele foi com tudo pro mundo. E o mundo lhe respondeu com flores, árvores, montes, sol, luar e sorrisos. Não havia pessoa com quem ele não pudesse aprender e não havia um a quem ele não se dispusesse a ensinar.
Para os economistas: uma mente brilhante em favor da humanidade. Para mim, sua inteligência estava no seu olhar, cujo brilho espelhava o reconhecimento de haver o inesgotável a se conhecer e a compartilhar.
Gabriel transcendeu. Ele foi além do que eu posso compreender. Ele sempre esteve além. Embora a saudade seja uma flor com espinhos, sua partida me fez ter um breve encontro com Deus. Por um instante, eu acreditei haver sentido na vida, através da morte. E não encarei a morte como um fim e sim como um começo. Ele fez um ninho, como nasce um passarinho... um início emblemático para quem sempre voou com a liberdade.
“Vai tua vida, pássaro contente. Vai tua vida que estarei (estaremos) contigo.”
Ilana Branco
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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Lindo Ilana. Lindo
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